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Você conhece e vive o dilema do crescer ou evoluir?

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Meu filho quando pequeno me perguntou: Pai como você aprendeu a andar? Eu disse para ele sem pensar: “do mesmo jeito que você.” Mas logo em seguida de uma sinapse instantânea, sem titubear, mandei uma pergunta para o pequeno mestre: e você, como aprendeu? Ele me disse astutamente: “Ué! Aprendi a andar andando.”


Por não saber formular a melhor resposta, mas curioso para aprender com a inteligência dele, tive uma ótima réplica e de quebra dei uma boa gargalhada. Pensando com os meus botões consecutivamente, notei que estava diante de algo que não era tão obvio quanto parecia. Tive a reflexão e a conexão de que estava diante de uma das origens das inversões mais clássicas no ambiente de trabalho, da especialidade a superficialidade.


Além de ter uma possível resposta do porque é tão difícil mudar a forma de pensar, tinha também uma oportunidade de aprender a construir novas formas de mudança de olhar, pois, tal problema é escrito em nossas mentes, logo no início de nossa jornada de vida.


Muitas vezes por não saber indicar os caminhos de um passo a passo evolutivo que pode ser aprimorado, desde cedo passamos acreditar que tudo se faz de forma simplória e ingênua, que simplesmente acontece com um passe de mágica, ilusão, mas isso é a realidade atual, inclusive em muitas organizações e no modelo mental dos empreendedores atuais.


Vou testar nessa mesma linha algo relacionado ao ambiente de trabalho, pegue aquele excelente vendedor e peça para ele explicar como vende, escute com atenção e perceberá que as respostas, em geral, estão nessa direção, da superficialidade.


Me recordo que nas convenções de vendas, os discursos realizados trazem afirmações como: “ninguém me ensinou e tive que aprender a vender vendendo.” E isso é referenciado como motivo de orgulho.


Não estou afirmando que profissionais de vendas são ruins ou que essa prática é errada, mas que o empirismo é insuficiente para construir bons resultados, isso serve sem dúvida para todas as categorias de trabalho vigente em nosso país.


Em geral, trabalha-se na tentativa e erro, evita-se a forma estruturada e mensurada com objetivo final de indicar a evolução do passo a passo, preferimos a superficialidade, o romantismo e as coisas etéreas ao invés da árdua especialidade, afinal, desde cedo aprendemos que, para aprender a andar se aprende andando.


Muitas crianças se tornaram líderes, decisores e empresários que se encontram, em geral, incomodados com seus resultados, pois, no fundo, sabem que podem ir além, mas não conseguem.


O que estou levantando aqui é que, em geral, muitos sofrem dessa mesma síndrome da superficialidade. Claro que queremos faturar mais e ter muito mais resultados, precisamos deles para a saúde de nossos negócios, mas a questão é que sofremos dessa síndrome e não assumimos que simplesmente não sabemos fazer e nos recolhemos.


Um exemplo claro é que quase em 100% do meu tempo em clientes diversos de minha empresa, muitos falam de metas, determinam, mas raramente elas se cumprem.


Meta, para ser alcançada precisa de método, determinamos as metas, mas não educamos a equipe e clientes nos métodos e não investimos e ferramentas. Método é um conjunto de aparatos que são necessários como indicadores, padronizações, controles de evolução em processos claros para serem aperfeiçoados e também uma série de competências humanas que precisam ser desenvolvidas e aportadas como a comunicação, a comportamental e outras.


Precisamos sim fazer e praticar, mas sem aportar nada, seja novos conhecimentos, tecnologia e ferramentas para nos ajudar a realizar essa superação fica quase que impossível.


Mesmo depois desse artigo, muitos continuaram a promover vendedores a gerentes de vendas e acabaram por se manterem na síndrome da superficialidade e quando investigarmos a razão e a intenção desses decisores, advinha o que surge? O verbo crescer ao invés de evoluir.


Bom a pergunta que cabe agora é: Você conhece a diferença entre crescer e evoluir?


 
 
 

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