CONFORMISMO, a doença empresarial do século.
- Horus Mentoria

- 30 de out.
- 3 min de leitura

Grande parte dos líderes empresariais, demonstram fortes sintomas de frustração, estresse, receio e medo. Muitos se sentem como uma criança diante de seu castelo de areia que acabou de ser desmanchado por uma onda na praia enquanto brincava.
A exposição contínua desses estados de forma permanente, começa a variar com o tempo e se ampliam exponencial para quadros de depressão, ansiedade, sensação de incapacidade e outros.
Podemos afirmar que muitos no mercado de trabalho estão mais fóbicos do que nunca.
A luta pela sobrevivência atualmente não é mais financeira, econômica e material, ela se transformou em algo sútil e potente, pois sabemos que atualmente se manifesta no dia-a-dia de quem trabalha de forma sorrateira, nutrindo um estado de derrotismo e pessimismo.
O fantasma pode ser identificado nos comentários que as pessoas manifestam em salas de projetos, nas inseguranças nos departamentos comerciais ao definir metas, na contenção de investimento vivenciada nas áreas financeiras, nas notícias das rádios, televisões etc.
Nada vai dar certo e não adianta tentar, se puder eu iria me mandar!
Essa é a máxima mais comum e triste que está sendo nutrido na mente de muitos líderes, liderados e equipes, independentemente de onde quer estejam.
Com isso a energia vital no mundo do trabalho vai se perdendo e a doença do conformismo vai crescendo, repare que ela chega inclusive nos clientes que também passam a fazer parte dessa distorção.
De uma certa forma estamos todos divididos em dois times, o time dos conformistas infectados e o outro dos inconformistas, que são poucos, mas não infectados.
A origem pode ser percebida basicamente na forma como estruturamos as empresas, em geral, sempre duas formas, a padronizada tradicional e a experimental inovadora.
A padronizada tradicional é estruturada a partir das rotinas, regras, normas e coisas do tipo que inclui muita obediência estrita aos cronogramas, orçamentos, afazeres, posições e prazos, conformando todos que não dá para mudar quase nada e que tudo que é possível já foi feito.
Já a empresa que estruturamos de forma experimental e inovadora tem uma premissa básica que é a da flexibilidade, pois ela tem cronogramas, orçamentos e até regras, mas que debatem, questionam toda a suposta verdade dos fatos, sempre com uma cultura de pensamento grande e enfrentamento, acabando por trazer consigo o nobre espírito do bom e velho inconformismo.
Nesse tipo de empresa a doença do conformismo é tratada de forma assertiva e rigorosa, isso quer dizer que não se abre mão de assumir mais atividades, responsabilidades e até culpas.
Isso significa que se age com bom discernimento, que não se ignora nada, que se investe todos os esforços necessários diante de qualquer situação.
Isso enfatiza um jeitão de fazer análises cada vez mais minuciosas nas discussões dos acontecimentos diários, com uma certa franqueza e sem limites, mas sem perder também um importante jeito de autocriticar, capacitando todos para aprenderem mais e mais a cada erro.
Agora, uma pergunta que me acompanha é:
Por que o conformismo está tão presente em tantos lugares?
Saiba que líderes e empresas que querem sair dessa crise e sofrem da doença do conformismo, deverão se conformar e aceitar a inserção desse assunto em seu habitat se quiserem sobreviver, mas para isso precisaram se preparar para valer e tudo começa com a compreensão verdadeira desses elementos simples, mas complexos.
Você está pronto para conhecer o seu nível de conformismo?



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