A importância da convicção nos negócios.
- Horus Mentoria

- 30 de out.
- 3 min de leitura

Todos somos colocados a prova o tempo inteiro, desde a fecundação do óvulo ao leito de morte. Diante dessas provações naturais, abrimos espaço para a dúvida, uma fenda perigosa para e estrutura humana.
Dúvida é uma coisa bem diferente de curiosidade, repare que enquanto ela gera perturbação a curiosidade gera interesse. Enquanto a dúvida tem o poder de abalar as decisões que exigem risco, a curiosidade reforça a busca e o aprofundamento, uma está ligada diretamente a desconfiança e a outra com a autoconfiança.
Difícil ver pessoas sem convicção atingir objetivos e superar metas, principalmente no mundo dos negócios, mas não estamos acostumados a associar fatores até então intangíveis a questão do sucesso.
Precisamos compreender profundamente que, na ausência da convicção, o medo de perder cresce de forma exponencial. Paralisando ações inovadoras, essas que muitas vezes tem como fonte a simples e singela esperança de ganhar.
A convicção não é entendida como uma virtude. Ela não é clara, mas podemos evidencia-la pela vivência dos místicos, que vem inclusive com o nome de fé, mas é importante tirá-la desse campo e dar um exemplo prático de aplicação no mundo dos negócios.
Um jovem israelense com o nome de Shvat é o fundador da Fraud Sciences, uma empresa de tecnologia que atua no mercado de avaliação de crédito. Após um período de construção de sua START-UP, ele procurou a PayPal para demonstrar o seu sistema de processos antifraude, de forma intrínseca, queria também colocá-lo a prova com os melhores que conhecia em atuação no mercado.
Sua convicção era tão forte em relação a sua solução, que se submeteu a uma prova de análise de 100 mil transações, onde a sua maior marca tinha sido de 40 mil em cinco anos.
Reuniu a sua equipe (que no passado tinha participado de uma força especial do exército israelense) e pactuou um desafio com eles que necessitava de desenvolvimento, realização e mensuração.
A equipe atuou fortemente e o resultado foi que em apenas dias, eles conseguiram ter todas as análises feitas.
Thompson o CEO da PayPal, sem saber o que dizer quando recebeu o resultado de 17% melhor e com um tempo recorde em comparação a tudo que tudo que tinha visto no mundo, agiu com excelência e astucia de um grande executivo, pois percebeu que precisava adquirir essa empresa.
Com a certeza de que era uma empresa feita de jovens e sem muita experiência, não titubeou e mandou uma oferta de 79 milhões para a sua aquisição, para alguns, uma cifra irrecusável, mas Shvat recusou.
Sem entender sua decisão, Thompsom começou então a perceber algo diferente, o seu padrão de convicção e a sua força.
Shvat estava mais do que convicto, ele estava vivendo a persistência e a seriedade que fora gerada a partir da virtude. A sua consciência nesse momento o deixava imune a qualquer tipo de pressão ou ilusão de paraíso perfeito.
Sua ideia sobre sua empresa, a forma clara de atuação e a levada no mercado, deixava-o na condição de conhecedor consciente do seu valor, o que acabou fortalecendo inclusive outras virtudes, como a da persistência, fazendo com que não se desviasse de seu desafio e objetivo nem um minuto.
Em sua conversa final, Shvat afirmou: “Trata-se da nossa solução, e sabemos que é a melhor. Acredito que a empresa vale muito mais e ponto final.”
O acordo foi firmado no valor de 169 milhões de dólares.
Uma boa pergunta: Qual seria a sua posição diante da primeira oferta?
Seja sincero com você e se permita fazer uma avaliação, individual e dura com proposito de evoluir e para isso, se faz importante construir o seu conjunto de ações e práticas para serem examinadas com compromisso.
Pois esse é o exemplo da vivência da virtude da convicção no mundo dos negócios, que contribui e ilustra as possíveis passagens que podemos ter durante nosso percurso.



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