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Menoridade empresarial: você já saiu dela?

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Uma busca constante declarada entre empresários, líderes, executivos e negociadores é a necessidade de fazer os negócios crescerem, ou seja, a palavra de ordem - o mantra - é simplesmente CRESCER. O que mais me chama a atenção é que essa busca não passa de um padrão exato, pragmático e sem muita reflexão e que todos fazem.


Se continuarmos uma conversa dessa natureza e indagar: Se neste ano o crescimento é o objetivo e no ano que vem, o que pretende? A resposta é a mesma, citando um incremento de percentual para cima, é claro... e quando insisto na pergunta: E no outro ano, já com o crescimento alcançado, o que pretende? Bom, aí percebo sempre que começa ficar mais evidente o problema, pois o silêncio surge e a pessoa ainda não se reconhece.


Percebido isso, nascem as afirmações, que apesar de serem muito diferentes, possuem algo em comum, vou citar algumas delas em curso para constatarmos as parecenças:


“Temos que ser os guardiões do lucro.” Percebe-se uma contradição: pois em geral quem o fala é um dos principais contribuintes para a crise de caixa que a empresa passa, vivendo negligências diárias e inconscientes.


Para lidar com tantos compromissos é preciso gerenciar o tempo.”, e novamente quem o fala costuma ter um enorme problema quanto aos seus combinados mais simples, ficando evidente o não cumprimento, por exemplo, no que tange a pontualidade com os horários de uma reunião.


“Essa solução que o concorrente está usando eu já conhecia desde o ano passado quando estive nos EUA.” Isso reflete que ele não consegue inovar há um bom tempo e nem trazer novas soluções para que o seu negócio oferte ao mercado.


Tenho uma boa experiência sobre esse assunto nos negócios.”, mas tem a sua empresa posicionada da mesma forma no mercado, caracterizando-se numa fase de estagnação há um bom tempo.


Com tudo isso exposto, nota-se como fio condutor nessas situações o problema das certezas nas respostas.


Embora sutil, o que estou escrevendo, muitas dessas pessoas de negócios não percebem que em verdade, não sabem a direção ou o destino que pretendem chegar, e questionar essas evidências é constatar as respostas padrões compostas de negações e justificativas.


Aprofundar nessa pesquisa sobre as certezas que estacionam o pensamento das pessoas de negócio, me levou a descoberta da necessidade da saída da menoridade, pois em em geral, as pessoas são as próprias culpadas pelo seu cenário de dificuldade no mundo dos negócios, e pasmem, não é pela falta de informação, mas sim pela falta de coragem e decisão para servir-se de si mesmo sem a direção de outro, o mesmo que acontece com as crianças, quando se distanciam dos pais, afinal, quanto é cômodo ser menor e ter alguém para nos proteger?


Algumas revelações dessa pesquisa me demonstraram que:

  1. Muitos líderes tem medo do cliente e acaba por contratar outra pessoa para lidar com o cliente em seu lugar, assim se sentem protegidos das futuras cobranças.

  2. Ao invés de se capacitar onde se tem dificuldade, prefere-se a contratação de um consultor com alguma solução mágica, afim de não ter que se encarregar dos pontos mais desagradáveis.

  3. Muitos líderes que não gostam de se relacionar acabam por contratar pesquisas de clima para auxiliar nos relacionamentos com a equipe ao invés de se expor ao contato.


É difícil - porém necessário - ter o esclarecimento que preceitos, fórmulas e qualquer instrumento de uso mecânico e racional fará com que deixemos de viver o nosso ideal, aquele que gerou a ideia de criar um negócio e nos acionou no melhor que temos.


Que se esclareça a necessidade estrutural de uma busca de sentido, afim de evocar a nossa vocação, atuando diretamente no processo de evolução com uma convocação para um propósito que seja capaz de levar a vida e os negócios a um patamar mais elevado de abundância, afinal, esse é um destino que vale esclarecer-se e seguir para exemplo da menoridade, essa que sonha construir um negócio de verdade.


Pois aqueles que se acham velhos acreditam em tudo, os de meia idade suspeitam de tudo e os mais jovens sabem de tudo, por isso a saída da menoridade se faz somente pelo esclarecimento e esse é o papel da educação nos negócios: despertar as consciências para empreender uma vida em abundância.

Keine Alves

Líder Educador


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