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Notas do pensamento sobre comunicação!

Foto do escritor: Horus MentoriaHorus Mentoria

"As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras."                      Lao-Tsé – 1.300 a.C

Acompanhando as vidas corporativas diariamente, venho percebendo o quanto não temos claro e formado conscientemente a importância da palavra, pois foi através da palavra que se influenciou o mundo até os dia de hoje.

            Talvez tenhamos alguma inovação ou outra técnica que nos ajude nesse processo de presente para o futuro, mas o processo de comunicação é o principal responsável pelo sucesso ou não das relações e até da existência da raça humana, pois todas pessoas tem a necessidade de se comunicarem.

             Quando isso acontece temos alguns pontos que podem influenciar diretamente esse resultado, escrevo isso, pois em grande parte das relações que acompanho tanto profissionais e pessoais, fica claro a evidência do sentir e ignorar, nessa análise, isso tem me soado como uma tortura inconsciente de nós todos.

            Tenho um grande amigo, daqueles que tenho um carinho que muitas vezes não sei explicar de onde vem, desde que o conheci sempre dei o meu melhor, era “eu” mesmo nessa relação, não um “eu” que não fosse “eu”, tanto que sinto que o conheço desde transcorrido período da vida do aqui e agora, como a do tempo e do espaço de alguma época. Com ele aprendi que o sofrimento faz parte e é bom, pasmem, mas é como o espinho da rosa que funciona como uma defesa mecânica de seus predadores, ou seja, para garantir a vida, mas olhando para esse ponto muitas pessoas não tem a mesma convicção e acaba então repulsando tal ação de aprendizagem e construção de si mesmo.

              Inconscientemente gerando o sofrimento em lição, escrevo lição, não da conhecida da sabedoria popular, aquela que nos leva a uma tarefa, mas sim aquela da exposição da matéria, do exercício da exposição do ser, no ato da ação, que no fim nos presenteia com uma geração de experiência única.

               Precisamos trazer para o nosso consciente tais avaliações, pois um dos fatores que nos levam a esse triste momento é que não nos damos conta o quanto nós mesmos geramos esse tal martírio.

             A sabedoria milenar desse mítico filósofo e alquimista chinês do século IV a.C traz através de sua obra “Tao Te Ching” qual a tradução remete “O caminho da virtude” o impulso de repensar a intenção de uma conversa, que pode ser muitas, então entra o ponto a ser tratado com a isca filosófica do começo dessa escrita.

            Quando entrarmos em uma conversa, precisamos nos perguntar antes e trazer para o consciente o “Porquê preciso conversar?” e “Qual a razão e o resultado que espero dessa conversa?”.

             Depois disso, pensar e refletir nos elementos potenciais que temos para empregar nessa conversa com a finalidade de impulsionar a competência individual para chegarmos no resultado.

            Muitas vezes queremos somente corrigir um comportamento, alterar o significado que temos de uma má impressão, potencializar uma situação de contribuição com o próximo ou de simplesmente agradecer, elogiar, reconhecer e até estar em contato com a pessoa e nessa conversa, nessa oportunidade de fazimento, ampliar os laços e acabamos errando por ainda termos medo da nossa espontaneidade, como os nossos antepassados da selva temiam o fogo.

             Temos que ir a esses momentos com o coração a frente, levando o que temos de melhor, que é nós mesmos. Temos que deixar de lado as nossas conservas ou pré-julgamentos.

             Mesmo como no passado que temíamos o fogo e aprendemos a acendê-lo, então mesmo que tememos a nossa espontaneidade, precisamos provocá-la e educá-la e o único caminho é a prática perseverante conosco mesmo.

            Então converse muito com as pessoas próximas de você, e procure os que estão longe para essas conversas, mas se prepare e pratique, use o dom que deus lhe deu da comunicação e não fique preso ao certo e errado, pois não podemos esquecer que o ser humano é um ator de deus no palco do universo.


Keine Alves

 
 
 

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