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Atenção empresários, líderes, gestores e liderados, futuros e pretendentes...

Foto do escritor: Horus MentoriaHorus Mentoria

Ainda que o mundo esteja cada vez mais automatizado e baseado em capacidades tecnológicas, coleta de dados, ciências exatas e outras competências dessa ordem e tipo, não podemos crer infantilmente que isso constitua única e exclusivamente o universo atual do “pré-requisito” para conquistar uma posição no mundo, no mercado e consequentemente nos negócios.


Noto que é cada vez mais presente a necessidade e a busca de competências de ordem humana para as empresas. Aquelas que estão ligadas as nossas capacidades de se relacionar, comunicar, aprender, ensinar e outras mais dessa ordem e natureza, além de uma inteligência aplicada e científica.


Dito de outra forma, as empresas precisam cada vez mais de competências que são ligadas principalmente aos comportamentos humanos dentro do ambiente de trabalho, mesmo que seja por uma manifestação virtual, mas esses são fundamentais para o contínuo desenvolvimento de equipes, pois as inter-relações criadas a partir dessas competências, tem o poder de tornar a gestão mais eficiente e eficaz, dentro do contexto do mercado global a qual estamos inseridos para realizar um trabalho pleno e que leve a empresa para um outro patamar com um muito desempenho além do esperado.


Trabalhar em redes e em plataformas é o futuro, senão o presente do mercado de trabalho, mas a capacidade de ouvir atentamente, discernir e falar na medida certa compondo uma boa comunicação é essencial.


Outro ponto fundamental e sem dúvidas que se faz importante é escrever bem, uma vez que muitas relações se estabelecem por meios eletrônicos que estão cada vez menos presenciais. A flexibilidade e empatia também são características muito valorizadas em termos de trabalho em equipe, mas não deixemos de lado a versatilidade e a habilidade de se colocar no lugar do outro para traduzirmos para o ambiente organizacional um clima muito mais acolhedor e respeitoso em termos de uma relação profissional e adequada.


Portanto a ética e a inteligência emocional são bases que também estão sendo valorizadas cada vez mais, mantendo uma forte crescente na curva de tendências essenciais importantes no meio empresarial.


Tenho a convicção que num momento de transição de era, muitas empresas estão mudando suas políticas, tendo em vista a sustentabilidade e o impacto social, elas irão representar em grande escala a imagem de seu público-alvo a partir da sua própria imagem.


Uma mudança radical já estava sendo gestada e definitivamente, não me resta dúvidas que irá acontecer, só não sei precisar quando, mas que as empresas estão cada vez mais preocupadas em representar valores virtuosos que tragam não só uma boa imagem para sua marca, mas que venham a formar um novo movimento para sua nova clientela que está cada vez mais disposta a, inclusive, pagar mais por um produto ou serviço, se ele representar os ideais e valores que atingem e se equiparam na mentalidade dos novos mercados consumidores, eu não tenho dúvida.


Ainda que não seja fácil identificar ou expor essas habilidades em um tradicional curriculum, em uma entrevista de emprego ou até numa negociação, elas já são consideradas entre os principais critérios de uma empresa para na hora de se demitir pessoas ou fazer negócios.


Contudo, vale ressaltar que as que conseguem desenvolver de maneira mais eficiente tais competências apontadas até aqui, em geral, são pessoas que agregam mais ao ambiente de trabalho no contexto coletivo, ou seja, que pensam de forma mais solidária. Sabemos que é muito mais agradável ter um colega de trabalho ou parceiro de negócios que seja aberto a diversidade, fácil de conversar e que consiga lidar com situações de pressão, do que um colega que é intransigente, preconceituoso, cheio de verdade ingênua e imaturo.


A capacidade de desenvolvimento de habilidades socioemocional não é algo que possa ser ensinado em disciplinas específicas, sejam elas ministradas no ensino escolar ou superior.

Elas são uma combinação de anos de prática e esforço pessoal. Elas também são resultado de um meio ambiente que produz e se preocupa com esse tipo de característica.


Em um mundo cada vez mais mecanizado precisamos ter um olhar de atenção para o processo de “re-formação”[1] das novas gerações e dentro desse contexto, ainda que sejamos cada vez mais dependentes de máquinas e de sistemas de automação, somos humanos e nossas relações devem continuar se dando dentro dessa esfera, por mais que computadores se tornem cada vez mais indispensáveis, nossas relações interpessoais não podem sem substituídas por cabos, placas, programas, AI, algoritmos e robôs, pelo menos ainda não.


A única saída que temos é desenvolver uma nova inteligência aplicada e a axiologia será um dos caminhos a serem desbravados.


Não sei ao certo, mas já estou me dando um seja bem-vindo a está tão esperada transição de era, vulgo, novo normal, mas será que chegou mesmo?


Keine Alves

Líder educador e pesquisador



 
 
 

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